A exploração do rio São Francisco, a partir de 1850, possibilitou uma série de novas descobertas aos desbravadores da região. Ao atingir o rio Ipanema, foi encontrado, à sua margem, um caminho aberto para o interior, descobrindo, na verdade, o caminho que levava a Pesqueira, em Pernambuco. Exatamente no ponto de encontro entre os dois surgiu um núcleo populacional, onde missionários, colonizadores e comerciantes dos centros maiores faziam seus negócios - hoje ficou conhecido com Barra de Ipanema.
Foi dessa localidade que partiu um cidadão - cujo nome não foi registrado - com destino à região atualmente ocupada pelo município de Belo Monte, iniciando seu trabalho com a fundação de uma fazenda de gado. O curral da propriedade ficava onde hoje é a casa número 70, na Praça Epaminondas Machado,. e até hoje podem ser encontradas nas rochas as ruínas da casa grande.
A Lei Provincial nº. 960, de 1885, criou a freguesia. Em 1886, foi elevada à condição de vila, já com o nome de Belo Monte. Daí por diante sofreu muitas modificações em sua estrutura político-administrativa. Foi anexada e incorporada por outros municípios várias vezes. Em 1947, a sede foi transferida para a então Vila de Batalha, permanecendo Belo Monte um distrito. Só em 1958 conseguiu sua autonomia.
Área: 334,047 km²
População: 7 032 hab. IBGE/2010
Densidade: 21,05 hab./km²
Altitude: 30 m
Clima: semi-árido
Fuso horário: UTC−3
O nome de Belo Monte originou-se da beleza topográfica da sua área, que, segundo a tradição corrente, fôra D. Pedro II, que na sua passagem por aqui, assim a batizou; de fato, quando ele criou Vila Lagoa Funda, já no decreto da criação mudara o nome para Belo Monte.
Suas principais festas sao a de Bom Jesus dos Navegantes ocorre no município no período de 29 de dezembro a 1 de janeiro, e da Padroeira (Nossa Senhora do Bom Conselho), que é comemorada todos os anos dia 2 de fevereiro.